segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Ciclovia
"As ciclovias foram feitas para o lazer e tem como objetivo diminuir o trânsito e ajudar o meio ambiente. Porém será que elas ajudam mesmo ou prejudicam?"




Ciclovias são mais seguras que os demais veículos, elas trazem para nós uma cidade onde idosos e crianças possam ocupar as ruas sem medo.
O uso da bicicleta também é um benéfico à saúde dos cidadãos, pois o simples fato de usar a bicicleta como transporte os afasta de todos os tipos de problemas de saúde. A atividade previne doenças cardíacas e AVCs, hipertensão, ajuda a controlar a diabete, aumenta a resistência aeróbica, reduz a obesidade, ativa a musculatura de todo o corpo, diminui a incidência de doenças crônicas, faz bem para a saúde do idoso e aumenta a expectativa de vida. O uso da bicicleta melhora a qualidade de vida e diminui o stress.


Ciclovias são boas para o comércio, pois ciclistas são clientes que passam em baixa velocidade e não precisam de grandes áreas de estacionamento; podem facilmente parar em frente a uma loja e conhecer um serviço.
Investir na bicicleta aumenta a segurança pública.


Quando a velocidade média dos automóveis é baixa pelo fato de ter tráfego, a bicicleta economiza tempo. Além disso, o uso da bicicleta é benéfico à cidade, por não ser poluente. A bicicleta é um veículo silencioso que diminui a poluição sonora da cidade.





Fontes: http://vadebike.org/2014/08/por-que-apoiar-ciclovias/     
DE ANDRE, LOUISE, NOEMIE E GABRIELA
Drogas



"Eu me chamo Maria Fernanda e tenho 16 anos, e quero admitir que sou usuária de drogas. As principais drogas que uso são: maconha, cocaína, heroína, crack e drogas alucinógenas. Tenho muitos amigos que também são, mas não admitem." 

Por que uma pessoa usa droga mesmo sabendo que elas fazem mal?

O motivo ou os motivos que levam algumas pessoas a se utilizarem de drogas variam muito. Cada pessoa tem necessidades, impulsos ou objetivos diferentes que as fazem agir de uma forma ou de outra e a fazer escolhas diferentes tais são: curiosidade; para esquecer problemas, frustrações ou insatisfações; para fugir do tédio; para escapar da timidez e da insegurança, para correr riscos entres outras razoes. O álcool, por exemplo, é considerado a porta para as outras drogas a própria Organização Mundial da Saúde já apontou que nosso país, e na maioria dos países da América Latina  o consumo de bebidas alcoólicas é responsável por cerca de 8% de todas as doenças existentes

Estatísticas
Maconha
6,9 %
Cocaína                                                                       2,3 %                                                       Heroína                                                    0,1 %                                                                           Crack                                                                          0,4 %                                        Alucinógenos                                                               0,6 %

Maconha
A maconha é a principal droga ilícita utilizada no Brasil, com cerca de 10% dos adolescentes fazendo uso diário. Apesar do aumento diário do consumo dessa droga, fruto de uma percepção cada vez maior de que seja uma droga sem nenhum problema para a saúde, as evidências científicas cada vez mais apontam para uma série de problemas, como problemas para o aprendizado, acidentes de carro e aumento de uma série de doenças psiquiátricas como psicose e depressão.

Crack
O crack pode ser fumado, tornando-se muito mais poderoso na criação de dependência e de uma série de problemas, em especial a violência. Todas as cidades onde o crack apareceu relatam um aumento de vários tipos de crimes. A primeira vítima da violência relacionada ao crack é a própria família do usuário. Pois é muito comum que comecem a roubar objetos diversos de suas próprias casas, como aparelhos de som, televisões, botijões de gás, etc. para venderem e sustentarem o consumo.

Cocaína
Com o uso da cocaína, o coração tende a acelerar, a pressão aumenta e a pupila se dilata. O consumo de oxigênio aumenta, mas a capacidade de captá-lo diminui. Este fator, juntamente as com arritmias que a substância provoca, deixa o usuário pré-disposto a infartos. O uso frequente também provoca dores musculares, náuseas, calafrios e perda de apetite.

Alucinógenos
O LSD, é considerada a mais potente droga alucinógena. É um líquido claro, usado em gotas ou selinhos com figuras e desenhos (pedaços de papel impregnados com LSD). Sendo rapidamente absorvido pela boca. Os efeitos surgem em cerca de 30 minutos e podem durar de 4 a 12 horas. Seus efeitos dependem muito da situação de uso, das características da pessoa que usa e do estado de humor em que ela se encontra. Os usuários chamam de "viagem boa "quando tem alucinações coloridas, com visões de objetos que se movem e de figuras engraçadas, e de "viagem má" se as alucinações ou delírios são tristes ou dão medo"". 
 Marianne D, Juliana A, Jean-P, Antonio B
Fast food deve ser consumido pelas crianças?

     Fast Food, que quer dizer "comida rápida" em inglês, é pratico e pode ser comido em qualquer lugar , por exemplo, no carro, no escritório, etc... Porém, é rica em gordura, açúcar e sódio e tem poucos nutrientes. A maioria dos pratos de Fast Food tem muita fritura, e podem ocasionar o aumento de taxa de colesterol sanguíneo, entupimento das artérias, até infarto e derrame cerebral.

     A educação alimentar das crianças é responsabilidade dos adultos. Na maioria das redes de fast food, o brinquedo acaba sando motivador para o consumo destes alimentos. "Quem educa a criança é o adulto, sendo estas possíveis estratégias de marketing, influenciáveis apenas para quem se deixa influenciar por elas" de acordo com a nutricionista Mariana.

     Comer Fast Food também não é proibido. No entanto, é necessário que se tenha bom senso ao frequentar esses restaurantes. Isto não deve se tornar uma rotina, nem substituir a alimentação do dia a dia. Se a alimentação durante a semana for bem balanceada e a criança praticar atividades físicas regulares, não fará nenhum mal consumir uma vez por semana ou a cada 15 dias.

Há muita falta de comprometimento das escolas com a alimentação das crianças, incentivadas a comer em lanchonetes em que quase não encontramos frutas e alimentos saudáveis, às vezes até mais caros quando vendidos. 



 Giovanna, Helena, Yan e Mathias

FAST FOOD NÃO ABUSE





Não abuse dos fasts-foods, porque se comer muito não será bom para sua saúde.
A questão, no entanto, não é comer ou não em fast food. O problema é a frequência com que se recorre aos lanches, pizzas, batatas fritas e hambúrgueres.
Fast-Food é um termo em inglês que significa “comida rápida”. São considerados alimentos preparados num pequeno intervalo de tempo que surgiram na década de 40 no sul da Califórnia.
Causa danos e doenças no organismo

O fast food é uma comida rica em gordura e pobre em carboidratos. Com essa dieta pobre em fibras e rica em gordura e carboidratos, esse tipo de alimento contribui para o surgimento de donças cardíacas , câncer, doença de figado e en excesso Alzheimer. 

Se comer pode ficar obeso e a obesidade traz vários danos e problemas para seu corpo
O fast food faz mal à saúde porque contêm uma substância chamada glutamato monossódico que realça o sabor dos alimentos.
Quando essa substância é consumida em excesso causa alterações no sistema nervoso central, provocando hiperatividade, déficit de atenção, obesidade, danos oculares, depressão, fadiga, desorientação. Este tipo de alimentação é totalmente desaconselhado.

Os produtos são de má qualidade então não são saudáveis.
A maioria dos produtos do fast food são produtos congelados (carne congelada, queijo, batata frita etc..). E esses produtos fazem mal para a saúde.

Poluem o planeta
Também as indústrias que fabricam os alimentos e as embalagens dos produtos ajudam a poluir a terra.

Concluindo, comer fast food às vezes não faz mal, portanto é aconselhado evitar esse tipo de comida e comer produtos saudáveis, bom para a saúde (salada, tomate, alface, etc...).  

Autores:

Beatriz, Julia, Mareva e Antoine.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014



A tecnologia


         Atualmente, a tecnologia está se tornando cada vez mais presente em nossas vidas: aparelhos eletrônicos, redes sociais, transportes, etc. Mas será que a tecnologia está nos ajudando em nossa sociedade?


     No contexto escolar atual, é impensável fazermos algumas tarefas sem a ajuda de um computador. Pilhas de cadernos, agendas e planilhas de papel foram substituídas por arquivos no computador, que facilitam o fechamento de notas, o controle de presenças, a emissão do histórico dos alunos, etc. Provas são ricamente elaboradas com o uso de softwares, internet e editores de texto. Chega um momento, porém, em que a presença de alguns recursos tecnológicos deve deixar de ser imprescindível apenas no espaço administrativo e ocupar seu lugar onde será mais útil e mais ricamente aproveitada: a sala de aula.








       É inegável, portanto, que a tecnologia muito já fez por nós, basta olhar para os padrões de qualidade de vida (como expectativa de vida e a medicina moderna) que podemos desfrutar hoje, ainda que existam grandes divergências em nosso mundo. É claro que não podemos negar que a busca pelo avanço tecnológico já trouxe e ainda traz sérios prejuízos ao meio ambiente. Mas ela também traz soluções como o carro elétrico, painéis solares, etc. Meios que podem nos ajudar a combater o aquecimento global e a poluição.




A utilização da tecnologia nos serviços de segurança é uma reflexo da sociedade contemporânea, essa utilização abrange uma grande variedade de ferramentas que utilizam a tecnologia com forma de vigilância, combate ou prevenção de crimes ou ataque de qualquer natureza. Os serviços de defesa das maiores potências do globo se utilizam da tecnologia como instrumento para a manutenção da sua soberania.



       Nós inventamos a tecnologia desde que nos entendemos como seres pensantes. Flechas, arcos, lanças de madeira com pedras polidas; cordas e o próprio fogo são invenções e manipulações tecnológicas que condizem com o avanço do espírito humano à época em que vieram a lume. Portanto, a tecnologia é uma forma de facilitar a vida dos seres humanos. A tecnologia serve para ajudar as pessoas, e deve manter este objetivo em relação  à saúde, segurança,etc. Isto não é um privilégio, é um direito de todos. Só não podemos exceder os limites e tornar a tecnologia em vício, nos afastando das maravilhas da vida e das pessoas que amamos.     


Ana Luísa Chartier, Gabriela Calasans,
Ruben Taieb e Théophile Valentin

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

CICLOVIA

" Para que andar de bicicleta se eu posso sair de carro ?"

Para que ? Simples ! Você pode ter várias vantagens por optar sair de bicicleta ao invés do automóvel.

      
  A bicicleta não faz bem só para você , mas também  para o meio ambiente.
Você passa a se exercitar mais , tendo melhor saúde; execícios são essências para o dia a dia. Praticando ciclismo você ajudará 
a não poluir e não se estressará com o trafico automobilístico da grande São Paulo. 


       
        E se você faz longas distâncias diariamente , há uma saída! 
Nos metrôs há disponibilidade para bicicletas nos últimos vagões ; mas atenção só é possível em certos horários !

-->  De SEGUNDA à SEXTA: das 20:30 h  à 00:00 h 
       Aos SÁBADOS : das 14:00 h à 1:00 h 
       Aos DOMINGOS e FERIADOS: das 16:40 h à 00:00 h 



        E se você acha que prejudica as ruas , você não está tão correto: pois as ciclovias tendem a ser localizadas em lugares para estacionamento de carros , no mesmo lugar onde os carros não passavam. 




           Em parte os pais inspiram seus filhos, se a família tiver costume de andar de bicicleta as crianças se acostumam com a ideia, além de se exercitar e conhecer melhor a cidade em que vivem  , conhecer os pontos históricos e turísticos.                        


                                     SUA HISTÓRIA 


 A prefeitura de Paris criou, em 1862, caminhos especiais nos parques para os velocípedes para não se misturarem com as charretes e carroças, dando assim origem às primeiras ciclovias.


A construção de ciclovia massificou-se durante o programa de autobahns no Nacional Socialismo Alemão nos anos 1930 do século XX, com a intenção de retirar as bicicletas das rede viária, que impediam os automóveis, que começavam a ser produzidos pela indústria automobilística, de atingir as velocidades desejadas




escrito por : Marianne L.P e Laura                                  pesquisas: Theodoro e Luiza



         

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Os Kayabi

                                                                    Os kayabis
                                                                     
                                                                     Introdução
            Os Kayabi vivem no parque indígena do Xingu no Mato Grosso. Eles dominam o português e a língua da tribo do tupi guarani. O nome Kayabi não foi dado pelos Kayabi, mas eles receberam esse nome de duas outras tribos que foram as primeiras a fornecer informações sobre eles. Nem todos os Kayabis residem no parque indígena do Xingu. Vários deles ainda vivem nas redondezas (75% vivem no parque). A taxa de crescimento populacional dos Kayabi é bastante alta atualmente.
                                               


 Subsistência e confecção de artefatos 
         
             Os Kayabi são um grupo com uma forte tradição agrícola, que se manteve apesar da migração. Sua horticultura é muito diversificada, tendo dezenas de variedades de plantas cultivadas e um sistema agrícola bastante elaborado. Os períodos de colheita variam dependendo da cultura. Planta-se as diversas variedades de mandioca utilizadas para a produção de farinha e mingaus. Nas roças de poli-cultivo plantam diversas espécies, que exigem melhores solos (áreas de terra preta): milho, algodão, amendoim, batata, banana, cana, abóbora, melancia.
                                       


                                                                             Cosmologia
              Os Kayabi dividem o cosmo em várias camadas sobrepostas, habitadas por vários seres "sobrenaturais". Há vários tipos de seres, como os "anyang" e os "mama'é" que rouba as almas dos homens. Todo homem possui um "ai'an", que seria sua alma. Eles não recebem uma alma quando nascem, mas a adquirem com o tempo, e um ser sem "ai'an" não é considerado um ser humano. Os Kayabi sempre tiveram muitos xamãs, pessoas que se comunicam com seres sobrenaturais. Geralmente os xamãs são homens velhos e sábios conhecidos como intermediários entre o mundo natural e sobrenatural. Os Kayabi são um povo tradicionalmente guerreiro, como contam suas narrativas míticas, suas histórias de guerras passadas, sua vida ritual e os depoimentos de brancos que com eles tiveram contato. O mais importante momento de sua vida ritual era a celebração do Yawaci, época em que várias aldeias se reuniam para ouvir os cantos dos guerreiros.
                                                                     
                                                                              Aldeias
           
              Uma focalização na organização da aldeia Kayabi é a fonte de algumas das transformações político-sociais que este grupo viveu nas últimas três ou quatro décadas. As reuniões da aldeia acontecem para discutir fatos, como os tratamentos de saúde. De fato, o acesso aos medicamentos e aos médicos é pensado como uma das grandes vantagens da moradia, sendo este um argumento utilizado pelos líderes em seus discursos. Antes da transferência para o Parque Indígena de Xingu, as casas kayabi eram bem grandes, pois abrigavam todos os membros de uma família grande. Resumindo, o povo kayabi é um povo indígena que vive na maioridade em Mato Grosso, no Parque indígena de Xingu, onde sua população cresce ao contrario de outros povos.

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Os Mehinakos


O povo Mehinako vive na área cultural, o Alto Xingu. Eles fazem parte de uma grande área natural de 27 000 quilômetros quadrados dividida em territórios de diferentes povos indígenas. Apesar da frequência de deslocamentos, os Mehinako preservaram muito do que lhes é importante no modo de vida da aldeia e das suas relações com outros grupos. Como no passado, a aldeia foi direcionada ao rio Tuatuari. O sol nasce sobre o Kurisevo, passa diretamente sobre a casa dos homens no centro da comunidade, e se põe no Tuatuar. Que hoje é chamado de "O caminho do sol".





Os Mehinakos falam a uma língua Aruaque: o Mehinakú. O dialeto desta língua, o Waurá-Kuma está relacionado com a língua Waurá ligua falado pelo povo Waurá. Eles também falam um pouco de Português para comunicar com o mundo exterior.


 Antes os Mehinakos moravam na beira do rio Xingu, eles tinham duas aldeias e um parque de campismo usado somente durante as secas. Os Mehinakos, hoje em dia, são aproximadamente 250 pessoas, porém os cientistas pensam que antes do parque Xingu essa população era quatro vezes 
maior
homens da tribo Mehinakos
Arqueiro Ikpeng
Chefe da tribo Mehinakos















terça-feira, 4 de novembro de 2014

Os Yudjá

Yudjá
Os "donos do rio"
O

  povo Yudjá, atualmente no parque do Xingu, eles se situam mais precisamente perto do rio "iya ithabï" e tem uma população total de 348 habitantes, de acordo com a Unifesp de 2010. Eles falam a própria língua deles: o Yudjá, mas sua etnia é o Tupi-Guarani. Os Jurunas eram antigamente o povo mais importante do Xingu. Yudjá significa "donos do rio" por causa de sua grande habilidade como canoeiros, mas são também chamados de Jurunas que significa "boca preta", receberam esse nome pelos outros povos pois dentro da tribo eles tatuavam de preto linhas que vão do couro cabeludo circulando a boca no século XVIII.
   

RITUAIS
E
ssa tribo comemora vários rituais, um deles o quarup. Alguns índios vão ao mato e cortam um tronco de quarup, constroem uma cabana de palha, em baixo dela fincam o tronco no chão. Depois o tronco recebe uma decoração, acompanhada de cantos que elogia o morekwat (o chefe) que está sendo homenageado.


           
DIA A DIA
A
s crianças do povo Yudjá começam a aprender a fazer arco e flecha desde pequenos com seus avôs, pais ou com seus irmãos mais velhos. Os meninos acompanham os pais na pescaria, porém não na caça não pois é difícil acompanha-los. Meninas gostam de fazer pulseira, colar de miçanga.
Em casa, as meninas ajudam as mães cuidando dos irmãos menores, assando peixe, fazendo mingau, até conseguirem fazer sozinhas. Elas também vão a  roça e ajudam carregar mandioca, batata e outros.  Elas também ajudam a pegar água no rio para cozinhar e lavar. Lavam louça e roupa no rio desde pequenas. Também estão aprendendo a fazer pintura corporal e começando a fazer cuias e panelinhas de barro. De noite as crianças gostam de cantar e dançar em roda com o resto da aldeia.

ALIMENTAÇÃO
O

s Yudjá produzem vários tipos de bebidas fermentadas diferentes, entre elas dois cauins de mandioca: o "dubia" e o "yakupa" que dão a sua importância pelo simbolismo e pela sua dieta. Antigamente, a tribo se alimentava de tartarugas, mas como o animal estava em extinção, eles retiraram o alimento de sua dieta.



De Giovanna Yuli Lowndes e Gabriela Groener

Os Aweti

Aweti


O povo Aweti é um povo indígena, localizado no Parque Nacional do Xingu.
Entre os séculos XVII e XVIII, o povo Aweti, se instalou no parque Xingu. Eles exerceram
um importante papel entre os povos alto-xinguanos na circulação para os visitantes.
No século XX, teve uma queda no crescimento da população e o povo quase ficou extinto.
Hoje, o povo Aweti é o povo menos conhecido no Alto Xingu.
Eles falam o aweti, uma língua que pertencia ao tupi-guarani.         

No fim dos anos 60, iniciou-se uma pesquisa sobre a língua aweti, embora os estudos tenham sido interrompidos, foi possível reconstituir a língua. Um fato interessante dessa língua, é que há palavras diferentes entre homens e mulheres, como por exemplo, para a palavra "eu" os homens dizem "atit" e as mulheres "itó".  Hoje em dia o aweti é a língua dominante na aldeia principal, e também é a língua ensinada às crianças.
      
    Acredita-se que os Kat, os "espíritos" causam as doenças, então para a cura, eles fazem cerimônias específicas incluindo a interação com o espírito que a causou,. Eles são responsáveis por várias doenças. Os homens acima dos 40 anos são em sua maioria considerados xamãs da tribu.

Os Aweti somavam em 2006 cerca de 140 indivíduos, vivendo em duas aldeias de 85 e 55 pessoas respectivamente. Em 2011 a população Aweti soma 195 pessoas - esse número representa uma grande recuperação populacional diante da profunda crise demográfica que enfrentaram no século XX

Contudo, a redução demográfica não deixou de marcar o grupo, especialmente em termos culturais. Várias tradições, passadas de uma geração antiga, foram interrompidas; notadamente não há mais cantores de formação completa na aldeia. Também houve, durante décadas, uma redução de grandes festas e rituais. Só em 1998 os Aweti voltaram a festejar um Kwar’yp, e em 2002 um Jawari. Ainda assim, os jovens da aldeia cresceram sem conhecer uma série de rituais, vários dos quais ainda praticados em aldeias vizinhas.

Julia e Laura
http://pt.wikipedia.org/wiki/Auetis


Os Kuikuro

Os Kuikuro

Introdução



 Os Kuikuro são, hoje, o povo com a maior população no Alto Xingu. Eles constituem um sub-sistema carib com os outros grupos que falam variantes dialetais da mesma língua (KalapaloMatipu e Nahukuá) e participam do sistema multilíngüe conhecido como Alto Xingu, na porção sul da TI Parque Indígena do Xingu. Os Kuikúru atribuem a sua origem à antiga aldeia Nahuguá da qual vários subgrupos deram origem às atuais aldeias Karib.

Localização

Os Kuikuro fazem parte do subsistema Karíb alto-xinguano, aldeias do Alto Xingú, sobretudo nas dos outos povos da região. Eles  habitam a margem direita do Xingu, abaixo da foz do rio Suiá-missu/Posto Indígena Diauarum e às margens do rio Tuatuari.

Língua

Os kuikuro e outros povos falam todos a mesma lingua, Karib  alto-xinguano, mas cada tribo guardando seu proprio dialetos.

Cultura

Os Kuikuro tem uma quinzena de rituais com músicas instrumentais, cantos e narrativas. Estes rituais são passados de geração em geração. Alguns deles têm mais de duas centenas de cantos diferentes. Um dos seus principais rituais é chamado cerimonia do Kuarup, que para eles significa que é a despedida dos mortos e encerramento do período de luto.



 Organização social e política

Na aldeia, há mais de um chefe e mais de uma categoria de chefes. O dono da praça (oto), o dono da aldeia,, o dono do caminho. As mulheres também podem ser chefes, mas se faz de forma hereditária, ou seja, de pai para filho ou filha. O chefe precisa se manter através da generosidade, da habilidade enquanto líder e representante da aldeia, etc.

Atividades produtivas

 Eles plantam: mandioca, batata doce, milho, algodão, pimenta, tabaco, bananas, melancias, mamões, limões.  Praticam também a pesca.
As plantas cultivadas, sobretudo a mandioca, constituem de 85 a 90% da alimentação. Os Kuikuro conhecem 46 variedades de mandioca, todas venenosas, mas apenas seis variedades fornecem 95% de suas colheitas. Urucum, jenipapo, argila branca, carvão vegetal e resinas servem para preparar pigmentos utilizados na pintura tanto do corpo como de artefatos.

A caça é não é importante os alto-xinguanos não comem nenhum “bicho de terra ou de pêlo”, com exceção do macaco (uma espécie de Cebus). Jacus e mutuns, alguns tipos de pomba, tracajás e macacos substituem o peixe quando o consumo deste é interditado. O consumo de peixe representa 15% da alimentação e os Kuikuro conhecem cerca de cem espécies de peixes comestíveis. Aos métodos tradicionais de pesca, com arco e flecha, com lanças ou com diversos tipos de armadilhas e barragens. A produção tradicional de artefatos, como bancos, esteiras, cestos e adornos plumários, servia e continua servindo para usos cotidianos e cerimoniais, para pagamento de serviços como a pajelança ou para selar uma aliança de casamentos.

Fontes
http://www.significados.com.br/kuarup/
http://pib.socioambiental.org/pt/povo/kuikuro