Os índios
Yawalapiti moram no Mato Grosso, no sul do parque de Xingu.
A
aldeia tem casas que circundam uma praça limpa de mato. No centro dela tem uma
casa somente frequentada pelos homens destinada a esconder as flautas sagradas
apapalu (uma flauta dita mitológica proibida às mulheres). Nessa mesma praça,
eles enterram os mortos. Os mortos ficam em um túnel: os chefes mortos ficam
suspensos em uma rede e o povo é enterrado em uma cova. No centro da praça,
também são realizados banhos rituais de liberação de luto, o discurso do chefe,
a distribuição de alimentos e lutas de huka-huka.
La também é recebido os visitantes de outros grupos.
A língua yawalapiti pertence à família Aruak, assim como as línguas mehinako e wauja, também faladas no Parque. Atualmente, apenas quatro ou cinco indivíduos falam yawalapiti, predominando na aldeia as línguas kuikuro e kamaiurá, em razão dos muitos casamentos que ligam os Yawalapiti a esses grupos. Mas eles vêm demonstrando um interesse crescente em recuperar sua língua e para isso têm contado com a ajuda de uma linguista. Desejam ainda construir uma escola indígena.
A língua yawalapiti pertence à família Aruak, assim como as línguas mehinako e wauja, também faladas no Parque. Atualmente, apenas quatro ou cinco indivíduos falam yawalapiti, predominando na aldeia as línguas kuikuro e kamaiurá, em razão dos muitos casamentos que ligam os Yawalapiti a esses grupos. Mas eles vêm demonstrando um interesse crescente em recuperar sua língua e para isso têm contado com a ajuda de uma linguista. Desejam ainda construir uma escola indígena.
Em 1948, havia 28 Yawalapitis. Em 1954 teve uma epidemia de sarampo no Mato Grosso e o numero diminui para 25 pessoas. Em 1963 somavam 41 indivíduos e em 1970 chegaram a 65. Desde então, houve um aumento populacional, não só devido ao crescimento espontâneo do grupo, mas à incorporação de membros de outras aldeias, costume antigo na região, mas intensificado com a criação do Parque. Em 2002, os Yawalapiti, contavam com 208 indivíduos.
O chefe da aldeia
''Putaki Wikiti'' deve representar o povo em reuniões com outros povos indígenas.
Ele é eleito pelos ''Amulaw'', pessoas que receberam prestigio hereditário
Segundo os Yawalapitis, o criador do universo, ''Kwamuty'' soprando fumaça de tabaco deu vida aos homens e a primeira mulher mortal que teve dois gêmeos: o Sol e a Lua. Quando nasceram os gêmeos Sol e Lua dessa mulher, vivia-se um tempo de caos, dominado pela noite e a podridão não havendo fogo nem roças. Os vagalumes eram a única luz no mundo. Os gêmeos conseguiram então obter o dia do "dono do céu" o urubu invisível de duas cabeças. Este urubu comanda os pássaros, que deram a luz aos homens.
Os Yawalapiti creem na existência de vários espíritos que influenciam nosso mundo: eles causam a maioria das doenças, encontram-se com os humanos na floresta, ajudam os xamãs (a conexão entre o nosso mundo com o plano espiritual) ou são os "donos" de certas espécies animais.
Os Yawalapiti, como os demais alto-xinguanos, vivem basicamente da agricultura e da pesca. A caça reduz-se a algumas aves consideradas comestíveis, aos macacos-prego, eventualmente comidos. A pesca e o plantio de mandioca é atividade masculina, enquanto as mulheres colhem a mandioca e trazem agua. A cozinha é feita por ambos os sexos.
Noémie
e Robben
Bem detalhado
ResponderExcluirMuito bom porque acho ninguém sabia essas informações porem esta faltando de imagens.
ResponderExcluirAlexandre e Marcos
Nao tem o suficiente de imagens mas e um bom trabalho
ResponderExcluirLena e Gaelle
Bom, mas poderiam por mais imagens e o texto deveria ser separado em partes e ter títulos para ficar mais compreensível.
ResponderExcluirPaloma-Lys S.R
Bem explicado mas nao tem muito imagem Pablo Theo
ResponderExcluirmuito bem texto as informações estão bem organizadas. Imagem muito boas.
ResponderExcluirmh e hugo